Gerir o património pessoal e adequar o estilo de vida.

Outubro 19, 2020

Photo by Daniel Öberg on Unsplash

Olá e bom dia!

Depois de gerir as finanças pessoais como partilhei no artigo anterior, foi importante para mim fazer também uma gestão do meu património pessoal para melhor acomodar a gestão dos meus negócios e ter as finanças em ordem. Esta é também uma estratégia para garantir que adequo o meu estilo de vida de forma a alcançar o que desejo.

O que é que ganhei com estes passos?

  1. Uma gestão mais fiável do meu património pessoal porque tenho tudo registado num único sitio;
  2. Maior noção daquilo que ainda quero alcançar em termos de objetivos;
  3. Uma oportunidade para criar as estratégias necessárias e próximos passos para concretizar esses objetivos;
  4. Mais alguma tranquilidade por saber que tenho tudo organizado.

Desta forma, para garantir alguns princípios base que me deixassem mais tranquila segui os passos que partilho de seguida.

Passos essenciais 

  1. Fazer um balanço das finanças pessoais numa folha de cálculo (1 vez por mês)
  2. Garantir que vivo abaixo das possibilidades (e não tenho dívidas)
  3. Ter um fundo de emergência (ou criar caso não tenha)

1. Fazer um balanço das finanças pessoais numa folha de cálculo

Uma das coisas que gostava de ter aprendido quando comecei o meu negócio era saber fazer um balanço das minhas finanças pessoais. Ou seja, saber o que são os ativos e os passivos para compreender o que tenho no meu património pessoal e quais as bases que me regem. Atualmente ajuda-me a ter uma perspectiva mais abrangente da minha realidade e ajuda-me a definir uma estratégia de ação para alcançar os meus objetivos.

Num resumo muito basilar um ativo é basicamente tudo o que gera receitas, ou seja, entra dinheiro na nossa conta. E um passivo é tudo aquilo que produz despesas, ou seja, sai dinheiro da nossa conta. E para saber o que efetivamente temos à disposição – o património líquido – temos que subtrair o valor de mercado dos passivos ao dos ativos.

Partilho aqui um vídeo da Ariana Nunes (Canal Youtube: Renda Maior) onde ela descreve todos os elementos do balanço numa folha de cálculo e disponibiliza o documento para download. Eu recriei o meu a partir do dela.

2. Garantir que vivo abaixo das possibilidades (e não tenho dívidas)

Para criar algo expectável no meu percurso pessoal, precisei de assegurar que vivo sempre abaixo das minhas possibilidades financeiras. Nunca compro a crédito. Só compro aquilo que posso, ou seja, com o dinheiro que tenho disponível. Isto ajuda-me a ter um maior controlo sobre as finanças e a saber o que é que o meu dinheiro pode comprar e que planos posso projetar para o futuro.

Assim, para começar o negócio precisei de assegurar que não tinha qualquer espécie de dívidas. Dada a minha personalidade isso seria um motivo para não dormir à noite.

Nesta jornada rumo ao desconhecido, onde nunca se sabe como vai ser o dia de amanhã, para mim este era um dos elementos fundamentais para conseguir viver com alguma sanidade. Mas, cada pessoa tem a sua forma de gerir a ansiedade e, por conseguinte, deverá agir como lhe for mais confortável.

Para quem tem dívidas e queira uma estratégia para se ver livre delas, deixo nas referências no fim deste artigo dois livros que têm secções dedicadas para ajudar a libertar-se das dívidas.

3. Ter um fundo de emergência (ou criar caso não tenha)

Ter um fundo de emergência, com as despesas asseguradas por um período de 2 anos, foi das coisas que mais me tranquilizou quando iniciei o meu negócio. Assim, se algo não corresse bem sabia que não ficava com a “corda no pescoço”. 

Um dos meus medos é pensar que um dia poderei ficar sem dinheiro e passar fome ou ficar sem teto caso o negócio não corra bem. Então, ter esta garantia de que as minhas despesas basilares estão asseguradas foi um descargo de consciência.

Acredito que o ideal será ter entre 12 meses a 2 anos neste fundo. Mas cada pessoa saberá/ ou irá descobrir o que é melhor para si e o que a deixa mais tranquila.

Ex: Se tem, imaginemos, despesas (de alimentação, renda da casa, luz, água, etc) num valor de 800€ por mês deverá então multiplicar esses 800€ por 2 anos, por exemplo, ficando com um total de 19200€ neste fundo.

#Referências

Livros

O Mapa da independência financeira *

de Paulo de Vilhena

Automatic Millionaire * (ebook)

de David Bach

Vídeo

Vídeo Balanço do Património

*Nota: Este é um link de afiliado. Significa que se comprar este livro através do link eu receberei uma pequenina comissão. É uma forma de me ajudar a manter este projeto.

Espero que este artigo lhe possa ter sido útil.

Obrigada por estar aí e obrigada por me ler.

Até já 🙂
Joana

Joana Novo

Aqui partilho uma perspectiva honesta sobre o meu percurso enquanto empresária rumo ao estilo de vida que me faz feliz.